Empresário Artístico: Ter ou não ter, eis a questão.
É possível viver de música?
Essa pergunta persegue inúmeros músicos e pais de músicos aflitos com as carreiras principiantes de seus filhos. Como um empresário pode ajudar no desenrolar deste caminho?
Achar alguém com um violão, cantando na noite, faz parte do cardápio de atrações do fim de semana em sua cidade. A cidade apresenta um crescimento vertiginoso no número de músicos, o que torna o público cada vez mais exigente. Afinação e bom repertório já não bastam para quem toca nos bares da vida. Neste sentido, encontrar maneiras diferenciadas de mostrar o trabalho é vital para a criação de uma identidade musical. O empresário artístico Luiz Bessa que possui 10 anos de experiência na área, dá dicas valiosas para quem não quer ser apenas mais um na multidão.
Para começar é necessário fazer distinção entre empresário e produtor artístico: o primeiro traça os caminhos a serem percorridos pela carreira do artista e o segundo é responsável pela execução destas estratégias. Assim, o empresário artístico é aquele profissional que vai pensar a carreira do artista, estabelecer metas, fazer aferição de resultados e refazer com freqüência seus planos. Como o próprio Bessa conceitua “o empresário é a mãe do artista e o produtor é a babá”.
Nada melhor do que ter alguém para cuidar de todo o planejamento e se preocupar com o futuro da carreira do artista. Alguém que defina cada passo em detalhes e com finalidades bem estabelecidas, uma vez que o artista costuma se preocupar mais com o lado subjetivo da arte do que com o mundo prático dos negócios. “Como empresário, eu devo ser o intermediário entre o abstrato e o concreto”, exemplifica o empresário, relacionando a visão pragmática do empresário à essência sonhadora do artista. “Em muitos momentos eu preciso pegar carona na ‘viagem’ do artista”, atesta.
O principal papel do empresário é guiar o percurso do artista rumo ao sucesso. Mas de nada adianta o artista chegar a um empresário sem material que possa ser comercialmente viável. Luiz Bessa explica que o artista precisa, pelo menos ter um CD, um produto para mostrar e começar a ser vendido. Daí acertam-se porcentagens nos lucros com shows e royalties de execução sobre composições originais. Em caso de shows, cerca de 50% a 20% do faturamento líquido é dividido entre artista e empresário. Já nos ganhos com royalties de execução musical, 25% em média ficam com o empresário. As fatias podem parecer generosas demais, mas visam recompensar aquele que vai se esforçar para elevar o nome do artista a patamares confortáveis. Trabalho este que pode levar anos.
Mais cedo ou mais tarde a carreira do artista vai precisar de um profissional que cuide de seu futuro. Ter um empresário significa poder contar com alguém que vai arcar com obrigações extras, enquanto o artista se ocupa com o sabor da criação. “Muitos artistas não têm visão empresarial. Outros até têm, mas quando atingem certo nível de suas carreiras vão precisar de alguém para cuidar dessa parte. Não têm como dar conta de tudo”, confere Bessa.
Enquanto esse estágio não chega, é importante ir trabalhando a sedimentação do artista no seu espaço de atuação. A ordem é tocar, compor e fazer shows, de modo a formar um público. “A melhor forma de se obter um diferencial é dar uma interpretação personalizada ao seu repertório. Tentar não fazer ‘couvers’, mas sim interpretar. Quando o público é conquistado, abre–se caminho para mostrar seu repertório próprio e se mostrar com mais identidade”, destaca o empresário.
Ele adianta que o palco do bar vale bastante como piloto de prova. Ali o artista pode se testar, antes de ir para o estúdio. Depois de jogar as sementes e regar a planta, é vez de desenvolver estratégias para que os frutos sejam colhidos. “Perceba onde está seu público alvo. Mostre seu trabalho nesses pontos. Quando começar a haver procura por shows é a hora.
MSN: bessaproduces@yahoo.com.br
É possível viver de música?
Essa pergunta persegue inúmeros músicos e pais de músicos aflitos com as carreiras principiantes de seus filhos. Como um empresário pode ajudar no desenrolar deste caminho?
Achar alguém com um violão, cantando na noite, faz parte do cardápio de atrações do fim de semana em sua cidade. A cidade apresenta um crescimento vertiginoso no número de músicos, o que torna o público cada vez mais exigente. Afinação e bom repertório já não bastam para quem toca nos bares da vida. Neste sentido, encontrar maneiras diferenciadas de mostrar o trabalho é vital para a criação de uma identidade musical. O empresário artístico Luiz Bessa que possui 10 anos de experiência na área, dá dicas valiosas para quem não quer ser apenas mais um na multidão.
Para começar é necessário fazer distinção entre empresário e produtor artístico: o primeiro traça os caminhos a serem percorridos pela carreira do artista e o segundo é responsável pela execução destas estratégias. Assim, o empresário artístico é aquele profissional que vai pensar a carreira do artista, estabelecer metas, fazer aferição de resultados e refazer com freqüência seus planos. Como o próprio Bessa conceitua “o empresário é a mãe do artista e o produtor é a babá”.
Nada melhor do que ter alguém para cuidar de todo o planejamento e se preocupar com o futuro da carreira do artista. Alguém que defina cada passo em detalhes e com finalidades bem estabelecidas, uma vez que o artista costuma se preocupar mais com o lado subjetivo da arte do que com o mundo prático dos negócios. “Como empresário, eu devo ser o intermediário entre o abstrato e o concreto”, exemplifica o empresário, relacionando a visão pragmática do empresário à essência sonhadora do artista. “Em muitos momentos eu preciso pegar carona na ‘viagem’ do artista”, atesta.
O principal papel do empresário é guiar o percurso do artista rumo ao sucesso. Mas de nada adianta o artista chegar a um empresário sem material que possa ser comercialmente viável. Luiz Bessa explica que o artista precisa, pelo menos ter um CD, um produto para mostrar e começar a ser vendido. Daí acertam-se porcentagens nos lucros com shows e royalties de execução sobre composições originais. Em caso de shows, cerca de 50% a 20% do faturamento líquido é dividido entre artista e empresário. Já nos ganhos com royalties de execução musical, 25% em média ficam com o empresário. As fatias podem parecer generosas demais, mas visam recompensar aquele que vai se esforçar para elevar o nome do artista a patamares confortáveis. Trabalho este que pode levar anos.
Mais cedo ou mais tarde a carreira do artista vai precisar de um profissional que cuide de seu futuro. Ter um empresário significa poder contar com alguém que vai arcar com obrigações extras, enquanto o artista se ocupa com o sabor da criação. “Muitos artistas não têm visão empresarial. Outros até têm, mas quando atingem certo nível de suas carreiras vão precisar de alguém para cuidar dessa parte. Não têm como dar conta de tudo”, confere Bessa.
Enquanto esse estágio não chega, é importante ir trabalhando a sedimentação do artista no seu espaço de atuação. A ordem é tocar, compor e fazer shows, de modo a formar um público. “A melhor forma de se obter um diferencial é dar uma interpretação personalizada ao seu repertório. Tentar não fazer ‘couvers’, mas sim interpretar. Quando o público é conquistado, abre–se caminho para mostrar seu repertório próprio e se mostrar com mais identidade”, destaca o empresário.
Ele adianta que o palco do bar vale bastante como piloto de prova. Ali o artista pode se testar, antes de ir para o estúdio. Depois de jogar as sementes e regar a planta, é vez de desenvolver estratégias para que os frutos sejam colhidos. “Perceba onde está seu público alvo. Mostre seu trabalho nesses pontos. Quando começar a haver procura por shows é a hora.
MSN: bessaproduces@yahoo.com.br
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