PÁGINA MINUTO
artigo de Roman Bruni
artigo de Roman Bruni
Roteiros NÃO são escritos como obras de literatura, e os roteiristas são os profissionais mais próximos da mentalidade de arquitetos do que dos escritores de romance e de artigos jornalísticos.
Normalmente os livros que se encontram em prateleiras de livrarias são 'pós-roteiros' escritos depois que o filme foi lançado; são transcrições, sem formato.
Normalmente os livros que se encontram em prateleiras de livrarias são 'pós-roteiros' escritos depois que o filme foi lançado; são transcrições, sem formato.
Existem alguns endereços de lojas que fornecem roteiros originais, usados ANTES do filme ser filmado e durante as filmagens: estou atualmente com conhecimento de dois: um em Los Angeles, e outro em Londres. E em geral custam em torno de 20 dólares mais correio. Alguns roteiros são verdadeiras obras de literatura, todos os meus professores mencionam unanimemente 'BODY HEAT' como uma 'obra literária roteiro' particularmente, o roteiro de 'RESERVOIR DOGS' (Cães de Aluguel) de Tarantino é o meu preferido.
Andei pesquisando roteiros da Atlantida e guardo com carinho 'O Homem do Sputinik'.
Andei pesquisando roteiros da Atlantida e guardo com carinho 'O Homem do Sputinik'.
Muitos escritores, antes de se tornarem roteiristas profissionais, levam algum tempo para entender o que quer dizer exatamente escrever uma página de roteiro que corresponda a um minuto de filme.
Alguns perguntam se é para escrever uma página por minuto, sugerindo que um roteirista que trabalhe uma hora (60 minutos) possa conseguir descrever sessenta páginas; o que é pouco recomendável, porque tende a esgotar a criatividade espontanea do escritor.
Outros comentam que 'já escreveram muitas páginas' e que o filme 'vai ter mais de 90 minutos... é um longa-metragem!' mas que tudo 'vai depender dos atores e do diretor...', o que é incorreto.
- escrevi um roteiro completo em 10 dias, desde a idéia até o roteiro pronto para filmar.
Entretanto devo mencionar que escrevi "Cruzando a Distância" em dias de 8 horas de trabalho, numa Londres chuvosa sem namorada nem televisão, com fome e escrevendo a mão...
Outros comentam que 'já escreveram muitas páginas' e que o filme 'vai ter mais de 90 minutos... é um longa-metragem!' mas que tudo 'vai depender dos atores e do diretor...', o que é incorreto.
- escrevi um roteiro completo em 10 dias, desde a idéia até o roteiro pronto para filmar.
Entretanto devo mencionar que escrevi "Cruzando a Distância" em dias de 8 horas de trabalho, numa Londres chuvosa sem namorada nem televisão, com fome e escrevendo a mão...
O roteiro de um filme é o filme pronto em versão papel.
É onde se pode planejar e fazer orçamento do custo da produção do filme, experimentando outras opções de idéias antes que um exército de pessoas - e uma lista de custos enorme - esteja envolvido.
Utiliza-se com duas funções primordiais:
- conseguir levantar dinheiro para filmar o filme;
- exercitar a idéia da história até ela estar com sua narrativa perfeita e ajustada sem ambiguidades ou distorções, sem falhas, pronta para filmar.
(O roteiro do camera e da produção é uma outra versão do roteiro do roteirista que eles mesmos preparam e numeram; os demais técnicos marcam trechos com tinta ou recortam partes do roteiro do roteirista que lhe interessam).
É onde se pode planejar e fazer orçamento do custo da produção do filme, experimentando outras opções de idéias antes que um exército de pessoas - e uma lista de custos enorme - esteja envolvido.
Utiliza-se com duas funções primordiais:
- conseguir levantar dinheiro para filmar o filme;
- exercitar a idéia da história até ela estar com sua narrativa perfeita e ajustada sem ambiguidades ou distorções, sem falhas, pronta para filmar.
(O roteiro do camera e da produção é uma outra versão do roteiro do roteirista que eles mesmos preparam e numeram; os demais técnicos marcam trechos com tinta ou recortam partes do roteiro do roteirista que lhe interessam).
Histórias Ambíguas, contos de autor, tem roteiros milimétricos.
Conteúdos fantásticos tem roteiros estruturalmente perfeitos.
Conteúdos fantásticos tem roteiros estruturalmente perfeitos.
Precisão, precisão, precisão.
É função do roteirista descrever sua história.
O problema que se apresenta, é de como harmonizar a leitura do texto-roteiro por todas as diferentes pessoas que compõem uma equipe de produção de filme ou video.
O problema que se apresenta, é de como harmonizar a leitura do texto-roteiro por todas as diferentes pessoas que compõem uma equipe de produção de filme ou video.
A catástrofe mais comum num roteiro mal preparado se percebe na montagem do material filmado, na pós-produção, onde se finaliza o filme:
- cenas muito longas, sem material de cobertura para encurtá-las,
- cenas incompletas,
- cenas muito curtas, todas necessitando novo período de filmagens, aumentando o custo do filme (dinheiro que poderia ter sido destinado ao pagamento de um extra ao roteirista),
- cenas que não se encaixam, provocando 'furos' na narrativa cinematográfica (dificuldade previsível mais comum do que deveria ser possível - roteiros imprecisos),
e mil outros problemas que VÃO acontecer quando falta roteiro.
- cenas muito longas, sem material de cobertura para encurtá-las,
- cenas incompletas,
- cenas muito curtas, todas necessitando novo período de filmagens, aumentando o custo do filme (dinheiro que poderia ter sido destinado ao pagamento de um extra ao roteirista),
- cenas que não se encaixam, provocando 'furos' na narrativa cinematográfica (dificuldade previsível mais comum do que deveria ser possível - roteiros imprecisos),
e mil outros problemas que VÃO acontecer quando falta roteiro.
"só uma pergunta... porque voce tomou a droga de verdade?
... nunca deixe nada para o acaso, Michael..." (Nikita - a série - Warner Chanel)
... nunca deixe nada para o acaso, Michael..." (Nikita - a série - Warner Chanel)
Adjetivos, pronomes demonstrativos interrompem o fluxo da ação de criar imagens na mente do leitor,
e a imaginação é tudo o que as pessoas vão ter durante um primeiro tempo para construirem o filme.
Assim que escrever um roteiro equivale a descrever as cenas, com uma especificação extrema, detalhando tudo o que for relevante e fundamental para a narrativa ser entendida e vista.
Assim que escrever um roteiro equivale a descrever as cenas, com uma especificação extrema, detalhando tudo o que for relevante e fundamental para a narrativa ser entendida e vista.
O ator está preocupado com indicações corporais e falas, o diretor de arte presta atenção apenas nas indicações de objetos, roupas e cenários, o diretor de fotografia e o camera pensam na iluminação das imagens a fazer, o produtor vai ficar meditando sobre como transportar as pessoas nos tempos demarcados, o técnico de som vai procurar gravar os sons que a história precisa, e assim sucessivamente aos outros técnicos envolvidos.
Todos porém precisam funcionar de acordo com uma referência de trabalho única, com uma espécie de fita métrica igual, um metro para todos usarem ao medir a DURAÇÃO Da história, da cena, do gesto, da fala, das imagens e de todo o resto.
Assim surge a tal da página / minuto.
É uma convenção, é um sinal secreto que todos combinam entre si antes de começar a trabalhar em conjunto, um truque entre colaboradores, uma dissimulação entre cumplices, que permite toda a equipe trabalhar em completa integração, conhecendo ênfases e importâncias do roteiro.
É uma convenção, é um sinal secreto que todos combinam entre si antes de começar a trabalhar em conjunto, um truque entre colaboradores, uma dissimulação entre cumplices, que permite toda a equipe trabalhar em completa integração, conhecendo ênfases e importâncias do roteiro.
A página por minuto vai ser preenchida por:
- Diálogos;
- nomes dos personagens;
- indicações de cena, detalhes, camera, movimentos, arte, cenário,
vestuário, lugar, iluminação, posições, cores, texturas;
- cabeçalhos de cena (INT, EXT, dia/noite, nome da cena).
- Diálogos;
- nomes dos personagens;
- indicações de cena, detalhes, camera, movimentos, arte, cenário,
vestuário, lugar, iluminação, posições, cores, texturas;
- cabeçalhos de cena (INT, EXT, dia/noite, nome da cena).
O roteirista deve cronometrar com um relógio de ponteiros de segundos, lendo em voz alta o texto que seus personagens falam, seus diálogos e monólogos.
Naturalmente que não se lê em voz alta tudo o que está na página, nem os nomes dos personagens.
Alguns roteiristas famosos se gravam lendo as falas de seus personagens e depois as ouvem, tentando perceber rimas, e sonoridades, momentos de bons e maus diálogos, com a intenção de re-escreve-los, melhorá-los, sempre se melhora mais até ficar absolutamente perfeito (isto é, pronto para filmar).
Naturalmente que não se lê em voz alta tudo o que está na página, nem os nomes dos personagens.
Alguns roteiristas famosos se gravam lendo as falas de seus personagens e depois as ouvem, tentando perceber rimas, e sonoridades, momentos de bons e maus diálogos, com a intenção de re-escreve-los, melhorá-los, sempre se melhora mais até ficar absolutamente perfeito (isto é, pronto para filmar).
Para cada página - escrita conforme o formato mais comum no mundo do cinema comercial e industrial, normalmente se utilizam letras Times New Roman em tamanho 12, e em espaço dois)
- e a leitura dos diálogos NÃO pode exceder um minuto, mas pode ( e na maioria das vezes deve) durar menos de um minuto.
As restantes linhas da página, são preenchidas com indicações visuais, detalhes de camera que enfatizam detalhes de objetos, cenários, figurinos e ações dos atores, somados as linhas ocupadas por cabeçalho de cena, devem ocupar a página.
Todo bom filme de 007 tem uma cena em que o agente secreto caminha numa direção, arma em punho, ouve um som diferente, e muda sua direção.
Foi o roteirista que fez o barulho que mudou a direção do filme, e é recomendável um estudo da influência da sonoplastia para desenvolvimento de ações e dramaturgia.
Exemplos como os magnificos filmes do Jacques Tati, (Férias do Sr. Hulot, Mon Oncle, Traffic) são cultura minima requerida a todo roteirista. Sons se somam aos diálogos completando o minuto.
Foi o roteirista que fez o barulho que mudou a direção do filme, e é recomendável um estudo da influência da sonoplastia para desenvolvimento de ações e dramaturgia.
Exemplos como os magnificos filmes do Jacques Tati, (Férias do Sr. Hulot, Mon Oncle, Traffic) são cultura minima requerida a todo roteirista. Sons se somam aos diálogos completando o minuto.
No Brasil, os roteiristas raramente se utilizam de sons fora de quadro de modo narrativo.
Não se trata de técnica de sonorização: as histórias brasileiras ainda carecem de ações sonoras.
Não se trata de técnica de sonorização: as histórias brasileiras ainda carecem de ações sonoras.
O bom roteirista sabe que descrever roteiros é uma arte zen:
não tanto o que se coloca, mas também o que não se diz.
E mais, a maneira de dispor as frases na página também conta.
Lembrem-se de que se quer o máximo de clareza para que todos os envolvidos realizem a mesma cena, com a mesma emoção, para o mesmo espectador.
não tanto o que se coloca, mas também o que não se diz.
E mais, a maneira de dispor as frases na página também conta.
Lembrem-se de que se quer o máximo de clareza para que todos os envolvidos realizem a mesma cena, com a mesma emoção, para o mesmo espectador.
Portanto, resumindo: Se le em voz alta o que os personagens falam, se fala / cantando os ruídos que se quer sonoplastia. E se fazem pausas rápidas para 'ver' o que a página minuto pede.
No final o cronometro / ponteiros de segundo confirmam que se pode re-escrever, ou se passar para a página do minuto seguinte, ou então desistir e contratar um roteirista. (talvez, para o senhor obturado, seja bom completar a informação, sugerindo uma leitura em voz alta calma e sem exageros de dramaturgia).
No final o cronometro / ponteiros de segundo confirmam que se pode re-escrever, ou se passar para a página do minuto seguinte, ou então desistir e contratar um roteirista. (talvez, para o senhor obturado, seja bom completar a informação, sugerindo uma leitura em voz alta calma e sem exageros de dramaturgia).
Exemplo:
Melhor do que:
"O atirador recolhe-se e coloca o cinto de segurança. O homem do laptop fecha a maleta, agarra-se bem e grita."
Será:
"O atirador recolhe-se e coloca o cinto de segurança.
O homem do laptop fecha a maleta, agarra-se bem e grita."
Duas idéias, duas imagens, duas linhas.
Uma idéia bonita mas difícil, descrição longa, um parágrafo.
Melhor do que:
"O atirador recolhe-se e coloca o cinto de segurança. O homem do laptop fecha a maleta, agarra-se bem e grita."
Será:
"O atirador recolhe-se e coloca o cinto de segurança.
O homem do laptop fecha a maleta, agarra-se bem e grita."
Duas idéias, duas imagens, duas linhas.
Uma idéia bonita mas difícil, descrição longa, um parágrafo.
Uma página um minuto.
Um minuto de filmagem?
Um minuto de projeção de filme ao espectador da sala escura do cinema ou da sala clara do video televisor cassete via internet ou cabo de satélite.
Um minuto de projeção de filme ao espectador da sala escura do cinema ou da sala clara do video televisor cassete via internet ou cabo de satélite.
Algumas vezes ocorre uma longa descrição de uma simples posição de um objeto, algo que seria claramente e simplesmente exposto com uma polaroid ou um desenho... que são instrumentos do designer de produção e do programador visual que vai fazer o story-board (que são como uma história em quadrinhos)... se o roteirista quer um salário dobrado, ok...
Usando bom senso, as indicações de uma página podem ser curtas e o diálogo de frases rápidas,
e a página ficará vazia... ou talvez uma outra página ficará cheia de indicações multimilimétricas sobre especificações de angulos de construção dos camarotes do Titanic... ou ainda informações incompreensíveis aos não-iniciados em instruções para animação de ambientes e efeitos especiais em 3D... não provoca no roteirista a menor influência na sua natural tranquilidade: os personagens falam em menos de um minuto o texto que ele roteirista criou artesanalmente, e suas indicações de imagem completam o contexto do minuto em questão.
e a página ficará vazia... ou talvez uma outra página ficará cheia de indicações multimilimétricas sobre especificações de angulos de construção dos camarotes do Titanic... ou ainda informações incompreensíveis aos não-iniciados em instruções para animação de ambientes e efeitos especiais em 3D... não provoca no roteirista a menor influência na sua natural tranquilidade: os personagens falam em menos de um minuto o texto que ele roteirista criou artesanalmente, e suas indicações de imagem completam o contexto do minuto em questão.
Informe-se sobre 'fractais' 'matemática fractal' e a teoria matemática do 'caos'. Olhe para desenhos de mandalas chinesas. Observe caligrafias árabes. Veja uma árvore perto de voce em sua extraordinária repetição de formatos de folhas sem monotonia. E voce se tornará mais sensível a página como uma
unidade que compõe o todo. Células do seu filme... teoria dos conjuntos da sua história.
Use depois uma noção de que cada página deve também conter um ponto de inicio, de climax, de batalha final, de herói suspenso, de dúvida que vai ser resolvida numa próxima página a ser lida na semana seguinte...deixe seu leitor em suspense, roendo unhas para ler a próxima página, descontroladamente, mergulhando na história para se encontrar.
unidade que compõe o todo. Células do seu filme... teoria dos conjuntos da sua história.
Use depois uma noção de que cada página deve também conter um ponto de inicio, de climax, de batalha final, de herói suspenso, de dúvida que vai ser resolvida numa próxima página a ser lida na semana seguinte...deixe seu leitor em suspense, roendo unhas para ler a próxima página, descontroladamente, mergulhando na história para se encontrar.
Assim a página se torna horizontal, como um espaço que vai ser percorrido, como uma sala a ser decorada, e os personagens compondo um percurso por elemento compostos de frases e de diálogos. O roteirista Argentino da telenovela que dirigi na Itália definia pontos importantes para cada página e depois escrevia de trás para frente...modelando impactos emocionais, construindo páginas de roteiro que são montanhas russas...
A pessoa comum não está interessada em quantas toneladas uma determinada pilastra da ponte Rio-Niterói suporta... ela está apenas interessada em atravessar a ponte!
Assim também o leitor comum não vai observar como voce constroi e organiza sua história, ela quer se sentir em movimento, através da imaginação, através do roteiro.
Assim também o leitor comum não vai observar como voce constroi e organiza sua história, ela quer se sentir em movimento, através da imaginação, através do roteiro.
Leve em consideração, também, um outro aspecto 'truque' do ambiente profissional de cinema: produtores e financiadores, tendem a ler apenas os diálogos (que pelo formato da página estão realçados e de fácil leitura) e quando não conseguem entender a história toda APENAS com os diálogos, tendem a achar que a história não será muito boa... portanto seus diálogos devem fazer sentido com e sem as indicações de cena.
A produção televisiva de telenovelas funciona de maneira diversa. O mesmo se aplica a seriados (tipo norte-americanos), cujos 'roteiros' em geral, funcionam segundo uma página MEIO minuto, com letras e espaçamento diferentes. Produtos diferentes, durações diferentes, formatos diferentes, roteiros diferentes.
É claro que tudo o que usamos para funcionar em grupo se transforma numa convenção, um jeito de trabalhar que provoca sorrisos de simpatia por parte de todos os outros técnicos. Portanto, mais grave do que ler em voz alta e não durar um minuto, o que realmente vai importar é que as pessoas vão trabalhar COMO SE FOSSE DURAR UM MINUTO.
Se tiver muito texto, o ator pode falar muito rápido, e me lembro de vários filmes hilariantes em que os personagens falavam páginas de livro em alta velocidade...
Experimente transcrever o Groucho Marx, ou o Oscarito em momentos de ansiedade...
Se tiver pouco texto, os atores vão ficar parados olhando um para o outro e o espectador vai ficar 'flutuando' imaginando o que os personagens estão 'sentindo'...
me recordo de Paris Texas - de Win Wenders, que começa com longos trechos de silêncio e belas imagens e vai se tornando uma conversação enorme na parte final...
Se tiver muito texto, o ator pode falar muito rápido, e me lembro de vários filmes hilariantes em que os personagens falavam páginas de livro em alta velocidade...
Experimente transcrever o Groucho Marx, ou o Oscarito em momentos de ansiedade...
Se tiver pouco texto, os atores vão ficar parados olhando um para o outro e o espectador vai ficar 'flutuando' imaginando o que os personagens estão 'sentindo'...
me recordo de Paris Texas - de Win Wenders, que começa com longos trechos de silêncio e belas imagens e vai se tornando uma conversação enorme na parte final...
Finalmente, me cabe sugerir um tema para meditação profunda, para irmos todos conversar sobre o futuro do cinema numa bela praia da Grécia. Descrever uma história com simplicidade, envolvendo questões vitais e essenciais para as pessoas, de maneira simples, disfarçada de cotidiana, natural e comum: é mais difícil.
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